Mais um caso de agressão contra profissionais de saúde foi registrado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados na madrugada de domingo (16/2). De acordo com a GMD (Guarda Municipal de Dourados), uma enfermeira foi agredida por uma paciente que chegou alcoolizada à unidade e causou tumulto no local.
A guarnição foi acionada por volta das 5h20, após solicitação do segurança da unidade de saúde, relatando que uma paciente estava alterada, agredindo a equipe de enfermagem e gritando, o que gerou desconforto aos demais pacientes.
No local, os guardas conversaram com a enfermeira agredida, e esta contou que a paciente, identificada como Janielly, deu entrada na unidade às 4h40, trazida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após ser encontrada caída na rua, alcoolizada. Durante o atendimento, a mulher se mostrou agressiva, empurrando a profissional ao ter um pedido negado.
Ela ainda tentou puxar o cabelo da enfermeira, causando tumulto na área verde e na sala de sutura, onde outros pacientes recebiam medicação.
Mesmo diante da presença da Guarda Municipal, a paciente continuou descontrolada, xingando funcionários e guardas com palavrões. Ela chegou a jogar materiais hospitalares no chão, derrubou uma caixa de descarte e urinou no local. Ao ser contida, desferiu socos nos agentes, que precisaram imobilizá-la.
Após a contenção, a equipe de enfermagem conseguiu administrar a medicação na paciente, que posteriormente adormeceu. Como não recebeu alta médica, permaneceu sob observação na UPA.
A enfermeira registrou um boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Segundo a equipe médica, a paciente apresentava vários arranhões pelo corpo, especialmente no pescoço, informações que foram registradas na ficha de classificação de risco da UPA.
Outros casos de agressões a profissionais da UPA
O primeiro caso de agressão foi registrado no dia 19 de janeiro deste ano, quando uma técnica em enfermagem, de 41 anos, teve fraturas de costela, após ser agredida por uma mulher, de 36, que estava internada na área amarela da unidade. Na ocasião, ela precisou ser contida porque agia com violência, além de realizar xingamentos. A suspeita era de que a paciente se encontrava sob efeito de drogas.
O segundo caso foi registrado na manhã do último dia 10, onde um médico, de 27 anos, atendia na área verde da Unidade de Pronto Atendimento foi agredido com tapas e socos por um homem, de 32, foragido do sistema prisional de São Paulo. Nesse caso, após as agressões, ele deixou o local com auxílio de uma mulher em um carro de aplicativo. Foram feitas rondas pela PM (Polícia Militar) no dia, porém, ele não foi localizado, sendo encontrado na terça-feira (11/2), pela Guarda Municipal.
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